Carlos Ruiz

Carlos Ruiz trabalha na área do cinema desde 1990.

Em 1996 produziu o drama Rooftop, que lhe valeu o prémio de Melhor Argumento no Festival Internacional de Cinema de Valência. Rooftop foi distribuído nos Cinemas Odeon em Londres. 

Em 1999, realizou a sua primeira longa-metragem de ficção, To anyone who can hear me, que participou nos festivais de cinema de Taormina, Edimburgo, Madrid, Siena, Croácia, e Figueira da Foz, tendo ganho dois prémios principais: o Grande Prémio para a Melhor Longa-metragem de Ficção e o Prémio do Júri Internacional de Jornalistas; a longa-metragem valeu-lhe ainda uma Menção Honrosa no Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Famalicão. 

Em 2001, Carlos Ruiz produziu Shadows, filme selecionado para o Festival Internacional de Roterdão em Janeiro de 2002. Shadows teve a sua estreia no Columbia Tri-Star Preview Theatre em Londres, em 2001.

Em 2004 Carlos Ruiz terminou a sua segunda longa-metragem Retrato, que participou nos festivais internacionais de documentários de Taiwan, Ancara, Roma, Madrid, Cádis, Helsínquia, DocLisboa e Tui-PlayDoc. Retrato ganhou o prémio Cidade de Madrid para a Melhor Longa-Metragem Espanhola no Festival Internacional de Documentários de Madrid e obteve uma Menção Honrosa do Júri no Festival Internacional de Documentários de Tui. Em 2009 e 2010, Retrato foi distribuído internacionalmente pelo Instituto Miguel Cervantes. O programa incluiu exibições em Moscovo, México, Xangai, Estocolmo, Pequim, Roma e Casablanca. Em 2013, foi selecionado e exibido internacionalmente pelo Eurochannel na Europa, Ásia e América.

Em 2009, Carlos Ruiz realizou e produziu o drama de ficção Roots que ganhou o prêmio Prix Bracara Augusta no Festival de Cinema Independente de Braga, Portugal. O filme também foi premiado como Melhor Curta-Metragem no Festival Internacional de Cinema do Minho. Entre os anos de 2011 e 2015, Carlos tem dirigido e produzido uma série de documentários e projetos audiovisuais institucionais que foram exibidos na TV como Um Estudo das Possibilidades, Uma Nova Narrativa para a Europa ou O jantar que nunca aconteceu , e alguns documentários sobre o trabalho de grandes artistas contemporâneos como Rui Chafes, Alberto Carneiro, Susana Solano ou Didier Faustino. 

Em 2011, realizou a curta-metragem intitulada Greve, que também foi exibida na RTP2 em 2013 e 2014. Este filme também foi exibido na Cinemateca de Galiça, Murcia e Valência. Em 2016, concluiu a produção de uma série de 13 documentários para o canal português RTP2 intitulado A Minha Tese.

Em 2017, Carlos completou o seu último filme documentário CRU: um documentário observacional produzido no Porto durante um período de quase 10 anos. O projeto recebeu o apoio do ICA em 2016. O filme pretende discutir e questionar os valores da sociedade moderna e a natureza humana através de um retrato psicológico contemporâneo não-linear de histórias de vida íntimas. A sua estreia mundial teve lugar em Novembro de 2017 na Competição Internacional de um dos maiores Festivais de Cinema Documentário Europeu – DOK LEIPZIG. Em abril de 2018 teve a sua estreia em Suiça no Festival Internacional de Visions du Reel e em July de 2018 teve uma Menção Honrosa na Competição Internacional no Festival Internacional de Avanca. Julho, 2018.