Um retrato íntimo e comovente sobre crescer sem um chão chamado família.
Entre silêncios, ausências e sonhos por cumprir, Magma mergulha nas memórias de quem cresceu institucionalizado, longe dos afetos quotidianos que moldam a infância. O filme acompanha os caminhos entrelaçados de jovens adultos que passaram anos em lares temporários — alguns foram adotados, outros permaneceram no sistema, todos marcaram o tempo com cicatrizes invisíveis.
Com uma narrativa sensível e cinematograficamente envolvente, Magma constrói um mosaico emocional e político. As histórias individuais são costuradas por temas comuns — abandono, pertença, resistência — compondo um retrato coletivo da experiência de crescer à margem. Entre a denúncia e a contemplação, o filme interroga as feridas deixadas por um sistema que, tantas vezes, falha em proteger os mais vulneráveis.
Magma é um gesto de escuta profunda. Uma viagem ao interior das emoções humanas, onde cada memória se transforma em magma — matéria em ebulição que molda identidades, expõe desigualdades e convida à empatia.